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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Indústria de café deve retomar investimentos em 2010


As empresas que produzem equipamentos para a indústria do café acreditam na retomada dos negócios este ano, depois da estagnação decorrente da crise financeira internacional em 2009. A "Leogap" - fundada em Curitiba há quase 50 anos e que divide a liderança nas vendas de equipamentos para esse setor no Brasil com a "Companhia Lilla de Máquinas" - diz que seu faturamento em 2009 caiu 15% em relação a 2008, mas prevê crescimento de 25% em 2010. Guilherme Camargo, diretor-geral da "Leogap" - que desde 2001 passou a pertencer à multinacional "Probat" -, espera vender pelo menos seis torradores de médio e grande porte este ano. Esses equipamentos custam de R$ 400 mil a R$ 2 milhões cada um, dependendo do tamanho e da capacidade de moagem. O otimismo do setor se deve à ação de grandes grupos, como "Sara Lee" e "Melitta", que estão levando, para as empresas que compraram, a mesma alta tecnologia que já vinham adotando em suas unidades. É que essas companhias trabalham com grandes volumes e escalas e não podem arcar com qualquer queda de produtividade decorrente do uso de equipamentos antigos. Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira das Indústrias de Café) diz que investir em novas tecnologias, além de melhorar a qualidade do produto, aumenta a produtividade das empresas.

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